sexta-feira, 1 de julho de 2011

O MITO DA GRANDE OPORTUNIDADE


Existem pessoas que vivem a expectativa de uma grande oportunidade; as tais postam-se em permanente estado de alerta para não perderem a grande chance. A ideologia da oportunidade é universal, porque de maneira geral,no mundo inteiro parece haver um consenso de que as pessoas "bem sucedidas" são aquelas que souberam aproveitar a grande oportunidade; ao passo que as pessoas consideradas "fracassadas" seriam aquelas que não estiveram frente a frente com alguma oportunidade ou desperdiçaram-na. A nossa sociedade acredita firmemente nessa crença. Nada mais parece atrofiar e emperrar tanto o fluxo da vida do que essa fantasia da grande oportunidade. Digo isto fundamentado em tres razões: Primeiro, por se tratar de uma visão reducionista que não enxerga a vida como sendo uma ampla e contínua oportunidade, restrigindo-a a um ponto isolado, supervalorizando-o em relações a tantas outras dimensões importantes da vida. Nessa questão está também imbutida a problemática da noção de oportunidade como coisa dada e não como algo construido.
A segunda, a ansiedade por uma grande oportunidade torna o individuo suscetível às armadilhas.Isso sugere pensar que nem tudo o que parece ser uma grande oportunidade na verdade, o é.
A terceira, as buscas por uma grande oportunidade se inspiram menos no coração e mais no conceito ideológico que a opinião social dominante fixa sobre prazer, sucesso e felicidade.
As pessoas que experimentam a excelência da vida não têm porque esperar a suposta grande oportunidade. A idéia de uma grande oportunidade que se deve aguardar na vida consiste na degradação da verdade em mentira - tudo indica que as idéias das chances imperdíveis têm tudo a ver com fontes mentirosas.
A nossa vocação para a vida não deve subordinar-se as perdas. A vida toda é uma fonte inesgotável de riquezas em que se pode construir a partir das alianças e das adversidades. No entanto isso só será possivel para aqueles que respiram e vivem intensamente DEUS. Os que abrem a alma para viver Jesus como uma paixão, aqueles que por revelação situam o Eterno no centro dos acontecimentos e da Sua perfeita vontade.

domingo, 5 de junho de 2011

NOSSA AGENDA - JUNHO

04/06/2011 - Sábado
Igreja de Cristo Henrique Jorge II - Pr André (Fortaleza)
Culto da Familia

05/06/2011 - Domingo
Igreja de Cristo Centro - Pr Robério (Fortaleza)
Culto Evangelistico

11/06/2011 - Sábado
Igreja Presbiteriana da Maraponga - Ir Josemir (Fortaleza)
Jantar dos Namorados

12/06/2011 - Domingo
Igreja de Cristo Henrique Jorge I - Pr Raimundinho (Fortaleza)
Culto da Familia

19/06/2011 - Domingo
Igreja Evangélica Deus Proverá - Pr Rubervan (Fortaleza)
Culto da Familia

25/06/2011 - Sábado
Igreja Presbiteriana de Boa Viagem - (Boa Viagem-Ce)
Culto da Familia

26/06/2011 - Domingo
Assembleia de Deus Templo Central S.Joao Tauape (Fortaleza)
Culto Evangelistico

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O QUE ADIANTA

Não adianta a pressões que vem de fora
Vou prosseguir estou firmado sobre a rocha
Já decidi viver por fé e não por vista
Viver na prática o que aprendi na teoria
Não quero mais ser um cristão sem compromisso
Pois a razão do meu viver é Jesus Cristo.

O que adianta ter tudo e não ser nada?
O que adianta ser rico e fracassar?
O que adianta um tesouro enferrujado?
O que adianta o salário do pecado?
O que adianta uma igreja sem poder?
O que adianta pregar e não viver?
O que adianta ir a guerra e não vencer?
O que adianta estar vivo e não viver?
O que adianta ser amado e não amar?
O que adianta ser luz e não brilhar?
O que adianta ter uma cruz e não levar?
O que adianta esperar sem confiar?

Creio, contra a esperança, vivo pela fé tal como uma criança
Creio, creio, contra a esperança, vivo pela fé
Isso é tudo o que adianta.

Estou de pé, Deus mudou a minha história,
Nasci de novo hoje tenho vida nova,
Fiz aliança, já estou comprometido,
Deu-me por selo desse pacto o Santo Espirito,
Não volto atrás Jesus mudou a minha vida,
Não adianta os ataques do inimigo.

Para mim, a composição do Pr. Antonio José, é o cristianismo que precisamos viver todos os dias.
Um abraço a todos, Paulo Roberto

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Relação homem x ambiente: Somos produtos do meio?


Durante muito tempo tentei classificar os seres humanos. Nossa sociedade, de certa forma, vive disso: classificar, rotular, enquadrar as pessoas de acordo com seus (pré) conceitos. Hoje, a definição mais clara que tenho sobre os seres humanos é que nós somos, apenas, predadores-topos da cadeia alimentar. Essa pode parecer uma definição meio radical, todavia, pretendo ao longo deste texto apontar os fatores que me levaram a pensar assim.
Culturalmente, adotamos uma posição que nos colocou como parte isolada da natureza. Com isso, passamos a ter um dualismo: sujeito x objeto (coisa); vivo x não - vivo; homem x natureza e, por último, superioridade x inferioridade. Como se de fato nós fossemos superior as coisas (natureza) e não parte dela. Não se sabe ao certo qual a origem dessa divisão, mas com certeza a sociedade moderna difundiu isso de forma bem majestosa.
As sociedades ditas “primitivas” demonstravam estreita relação com a terra, vide a sociedade indígena. Cabida as devidas proporções religiosas, os índios tinham muito bem definido o que a natureza representava. Existia um grande respeito sobre as “coisas da terra”, da qual retiravam somente o necessário para sobreviver. Por outro lado, a sociedade moderna, desde seus primórdios, é altamente consumista. Esse status de máximo consumidor acaba colocando a natureza apenas como um objeto.
Na verdade essa separação homem e natureza antecede a modernidade. Na Idade Média vemos a discriminação da sociedade contra pessoas que detinham conhecimentos sobre os elementos naturais, tais como: plantas, fogo etc. Para sociedade da época, essas pessoas eram vista como “bruxos”, sem, muitas vezes, terem praticado bruxaria. Ligados com essa questão religiosa os exemplos podem ainda ser maiores.
O que dizer da imagem que é passada para nossas crianças sobre o diabo? Uma figura animalesca com chifre, rabo etc., fisicamente, muito semelhante aos bois ou touros. Essa não é uma visão bíblica do diabo. Tirando o livro de Apocalipse, no qual as partes figurativas e literais devem ser bem separadas, não vejo tal imagem sendo disseminada na Bíblia. Aliás, na minha visão particular, o diabo da Bíblia “veste Prada”, ou seja, é uma figura tentadora e não assustadora. Esse é mais um dos motivos para nós vigiarmos. E a serpente? Talvez, esse seja um dos bichos de maior repúdio. É comum nos ensinamentos bíblicos sobre a tentação, a serpente ser mais valorizada do que o próprio ato de desobediência. Alguém já pensou o impacto que essa “cultura” de repúdio gerou na população desses animais? Que conseqüências isso teve no funcionamento dos ecossistemas? Vale a pena lembrar que a visão bíblica da criação (Deus, homem e natureza) é de harmonia.
Embora parte dessa reflexão venha sendo revista, ainda hoje, nós disseminamos muita informação cultural que implicitamente carrega essa dualidade (homem vs ambiente). Um exemplo é o fato de considerar a natureza como mãe-natureza. Mãe é quem, além de dar carinho, tolera nossas falhas, nos compreende quando erramos e nos perdoa quando somos agressivos. Assim, teoricamente, a natureza também pode nos perdoar, tolerar nossas agressões e nos oferecer sempre mais do que ela pode nos dar. Nessa visão a natureza é onipotente, assim como Deus é onipotente. Acredito que o mais coerente é admirarmos a natureza como uma manifestação do poder divino e zelar pelo seu perfeito funcionamento. Será que esquecemos a missão que foi designada a Adão de zelar pelas obras do Criador?
Rogo para que nós seres humanos, independente de crença, raça ou religião, estejamos sempre em constante reflexão sobre os exemplo e ensinamentos que estamos passando pra nossa descendência. Não me julgo como um ambientalista ou uma pessoa que busca por uma sociedade utópica. Vivo em função da natureza, procuro entender suas regras e leis para usufruir de maneira racional dos seus benefícios. Todavia, não olho nunca para ela, apenas, como meu objeto de estudo. Tenho a consciência de que sou mais um produto desse meio.


Bruno Menezes
(Biólogo, Mestre e Doutorando em Ecologia e Recursos Naturais)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Tragédia dos comuns e a Pesca da Lagosta


Certa vez passando pela orla, observei um jangadeiro desembarcando com o resultado do seu trabalho. Curioso, perguntei-lhe o preço do quilo da lagosta que trazia consigo. Em seguida, entrei em um restaurante luxuoso e me admirei com o valor cobrado pelo crustácio. Seriam necessários vinte árduos dias de trabalho do pescador para que o mesmo pudesse desfrutar do prato servido no restaurante. Todavia, ficou o pensamento sobre quais fatores teriam contribuido para essa discrepância.

O episódio chama a atenção para um grave problema social, econômico e ambiental do Ceará: a supervalorizaçào da lagosta. Por ser muito apreciada pela culinária mundial, nas ultimas duas décadas destacou-se como um dos ítens de exportação mais importante da economia cearense. Nesse período, o Ceará foi o responsável por 65% da produção total brasileira.

Muitas empresas e produtores enriqueceram a custa da exportação da lasgosta e o pescador, peça fundamental, todo dia arriscava sua vida no oceano para sustentar a si e familiares. Essa situação me remete aos tempos do Brasil colônia, quando a mão-de-obra escrava era usada para gerar lucro aos grandes proprietários rurais.

"A tragédia dos comuns" texto de Garret Hardin, descreve uma situação que pode muito bem ser aplicada ao caso da lagosta. O texto relata um tipo de armadilha social, que envolve o conflito entre interesses individuais e o bem comum no uso de recursos naturais. No entanto, deixando para outra oportunidade a discussão sobre a questão social pertinente, reflito sobre os possiveis motivos que levaram à situação atual de acentuado declínio desse pescado. Motivados pelo interesse financeiro, os proprietários de embarcações pesqueiras elevaram a sua frota até um ponto insustetável. Desse modo, aumentando o esforço de pesca e reduzindo a disponibilidade da lagosta. Como consequência da sobrepesca nos últimos 15 anos, a produção cearense reduziu 8 mil toneladas por ano em 1991 para 3 mil toneladas por ano em 2008.

Os órgãos competentes têm tomado atitudes para tentar reverter esse quadro preocupante. Dentre elas, a criação dos comitês de discussão sobre a lagosta, que reúne profissionais de diferentes setores interessados em preservar o recurso; proibição da utilização de determinados apetrechos de pesca, como compressores e redes caçoeiras, e o período de defeso, época em que a pesca é proibida, em virtude da reproduçao da lagosta.

Porém, mesmo com todas as ações de preservação, ainda é grande o número de proprietários de embarcação que desrespeitam a lei e visam obter lucros mometâneos. Esses não se preocupam com a sustentabilidade do rescurso e tentam compensar na produção com o aumento no número de armadilhas para a pesca. Com isso, um novo problema ecológico surge, o uso de marambaias. Esse artefato é feito de tambores de óleo, pneus, troncos de árvores, os quais quando submersos funcionam como recifes naturais. Entretanto, dado a origem de muitos materiais que as constituem, as marambaias podem alterar todo o equilibrio do ecossistema aquático. Os metais pesados provenientes da degradaçào desses materiais, entram na cadeia trófica marinha e contaminam peixes, moluscos e crustácios. Como consequência, além da maior mortalidade desses animais, o consumo de tais produtos pode provocar sérios prejuízos à saúde humana.

Em tempos de crise econômica, quando o valor do dólar aumenta, a grande preocupação é que os donos de embarcações procurem compensar o prejuízo de anos anteriores intensificando a pesca. Assim podem causar graves danos a espécie, justamente na época em que as populações de lagosta começam a se recuperar lentamente.

Texto escrito e publicado no Jornal "O Povo", de 13/12/2009, por meu filho Bruno Menezes, (foto acima) mestrando em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

domingo, 13 de dezembro de 2009

10 Anos de Caminhada Cristã


Agora em Dezembro, dia 12, completei 10 anos que tomei a maior e melhor decisão da minha vida, que foi aceitar ao Senhor Jesus como Senhor e Salvador da minha vida. De lá prá cá muitas bençãos aconteceram na minha vida e da minha familia. Eu só tenho que glorificar a Deus que nos ama de verdade.

Alguns amigos e até pessoas da minha familia, parentes e irmãos de sangue, me dizem: Largue isso, deixe isso, pois é coisa de homens e não de Deus, porém eu respondo como Pedro disse a Jesus: "Para onde eu irei se só Tú tens palavras de vida eterna".

Nesses 10 anos, Deus me deu um ministério de louvor e sou grato a Ele por dois cds gravados, "O Senhor não te esqueceu" e "Vida Transformada", e tudo foi feito para a Glória de Deus.

A Ele a Honra a Glória e o Louvor, e aqui estou sempre esperando a vinda gloriosa do Senhor Jesus que virá buscar a sua igreja.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Igreja de Cristo x a igreja dos homens


A IGREJA DE JESUS CRISTO x A IGREJA DO HOMEM
Muitos são os movimentos religiosos de origem cristã, que nos dias atuais falseiam a responsabilidade maior de ser igreja de Cristo. Parecem bem semelhantes à verdadeira igreja de Cristo, entretanto suas obras a revela quem ela é. Há uma diferença marcante e expressiva entre a verdadeira igreja de Cristo e a igreja segundo a vontade dos homens.

A igreja verdadeira de Cristo, a verdadeira eleita de seu noivo, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, traz consigo o selo da santidade de seu Espírito Santo, que a torna inconfundível aos seus servos, diante de movimentos mascarados que buscam enganar e confundir às pessoas, se utilizando do santo evangelho divino, com os mais expostos e distorcidos fins, afim de sob a luz do engano e da mentira, desvirtuar as vidas da genuína verdade santa - a palavra de Deus.

A igreja de Cristo é santa e irrepreensível diante de Deus, busca em sua essência divina à obediência à palavra de Deus, priorizando o alcance das vidas que estão nas trevas e destituídas da glória do Pai. Sob a direção do Espírito Santo de Deus, ela marcha triunfante, firmada na verdade, à luz do evangelho santo, encaminhando as almas ao verdadeiro encontro com a salvação, na soberana pessoa do filho de Deus- Jesus Cristo.

A igreja de Cristo, não está preocupada com coisas efêmeras e passíveis do nada. Têm em si, a responsabilidade maior de fazer e obedecer ao ide do Cristo Salvador. A verdadeira igreja de Cristo tem sua estrutura espiritual fundamentada nos princípios bíblicos e não sob preceitos humanos. Seus fundamentos divinos se sobrepõem a pequenas considerações de teor humano; diferenciando-a da fragilizada e hipócrita igreja dos homens.

A igreja de Cristo Jesus não está preocupada com a tua cor, tua raça, teus bens, tua riqueza, tua pobreza, o quanto você ganha, se têm abundância de recursos ou escassez, se seu dízimo é gordo ou magro, se sua posição, seu STATUS QUO é influenciável ou não no meio social.

A igreja de nosso Senhor Jesus Cristo pensa e age de forma bem mais além do que ser humano. Ela vai ao extremo do ser divino. Ela preza pela justiça, pelo amor, a santidade, a humildade e a equidade.

A igreja de Cristo não vivência em seu seio a guerra pelo poder de comando de coisas terrestres e temporárias. Ela revela o poder, na supremacia do amor sobre tudo e todos. Ela deixa aos meros homens mortais, a pequenez dos conflitos pela força, por cargos, posições, ganância, dinheiro, comandos, falsos domínios.

A igreja santa do Rei Jesus Cristo- vê em cada vida a imagem e a semelhança do Deus Altíssimo, revelada pela prática e o exercício do amor e da verdade divina.

A santa igreja do Senhor Jesus Cristo está verdadeiramente ligada ao corpo de Cristo, em santidade, em comunhão e em fé. Não condiz à igreja de Cristo Jesus portar-se com indecência, leviandade, falsidade, torpezas, nem com a soberba que a igreja dos homens carrega a todo o momento de sua precária existência.

A igreja dos homens já nasceu fadada à morte - a morte eterna-, expressa em suas práticas comportamentais de soberba e prepotência de seus líderes, buscam sob o disfarce de santos, enganar a muitos no uso da má fé com as vidas; mascarando seu comportamento persuasivo na busca de seus interesses pessoais e particulares.

Seus líderes trazem consigo a sede de acumular bens e recursos, extorquindo seus fieis, que sob a ignorância e desinformação, deixam-se levar por palavras persuasivas e descomprometidas com a verdade bíblica.

A igreja do homem, mascarada de segundas intenções, comercializa o que há de mais precioso e santo - a Palavra de Deus -, deturpando valores divinos, no intuito de crescimento pessoal e material.

A igreja dos homens é instituída pelos homens, enquanto a santa igreja de Jesus Cristo é instituída por Deus. A igreja de Deus é dirigida pelo seu Santo Espírito.
Os líderes da igreja dos homens são dissolutos, praticam a dissensão, a divisão e os conflitos em torno da primazia do poder e do ter. Do ter mais. Ela é carne e nela não habita o Santo Espírito de Deus.

A igreja dos homens foi feita para os homens. Nela eles extravasam o seu ego, agem conforme suas bestiais vontades e desejos, no intuito de promoção de seu próprio eu e exposição de suas aleivosidades A igreja do homem pensa estar adorando a Deus, enganando-se a si próprio, e o mais nefático e cruel , aos outros.

À luz desta análise é que em sua exímia misericórdia e seu mais sublime amor, Deus estende sua mão para nós, na consciência de nossas fragilidades, orientando-nos a que possamos alcançar o seu supremo amor, através da sabedoria e inteligência de seu Santo Espírito. para que não estejamos confundidos diante do que é de Deus e não dos homens, pelo excelso discernimento do consolador amado, da maior verdade da igreja de Cristo - o amor de Deus.